Pensar o direito humano à educação
DOI:
https://doi.org/10.14507/epaa.28.4697Palavras-chave:
Direito à educação, dignidade humana, políticaspráticasResumo
Pensar o direito humano à educação e sua efetivação, ou não, em diferentes espaçostempos educativos exige investigar práticaspolíticas, em busca de indícios de contribuição à emancipação social que neles se possa produzir. Com esta compreensão metódica de como investigar direito humano à educação, o texto visa a discutir ideias produzidas por pesquisadorxs em múltiplas intervenções no mundo da vida e que convergem, nos modos e nas formas de concebê-las, para consolidar alguns princípios, entre eles a dignidade humana, do que tem sido chamado direito à educação. Tratar desse direito para jovens, adultxs e idosxs motiva em grande parte as reflexões do texto, pelo entendimento de que o exercício do direito requer acesso a conhecimentos em contextos igualitários e plurais que respeitem conhecimentos anteriores e garantam a livre participação democrática, em que direitos individuais e sociais à aprendizagem e à cidadania digna sejam exercidos por todxs. Focando na vivência de políticaspráticas educativas cotidianas que caminham nessa direção, porque desenvolvendo a solidariedade e relações mais democráticas entre sujeitos, conhecimentos e culturas, xs autorxs finalizam perguntando como essas ações contribuem para que nesses cotidianos se amplie o caráter emancipatório dessas iniciativas, enquanto se amadurece a crítica como dispositivo de reflexõesações mais efetivas.