Desigualdades no finançiamento das escolas estatais e os limites de procurar a equidade docente por meio de regulações departamentales
DOI:
https://doi.org/10.14507/epaa.24.2230Palavras-chave:
finanças, equidade, qualidade docenteResumo
Novas regulações federais indicam a urgência crescente nos estados e os distritos escolares públicos locais para melhorar as medições e comunicação das brechas na qualificação docente em todas as escolas. Ainda mesmo, um foco exclusivamente nas disparidades de recursos entre as escolas dentro de um estado omite um fator determinante dessas disparidades: a variação em gastos ao nível distrital, especialmente quando se leva em consideração as diferencias nas populações estudantis. As análises neste artigo avaliam as conexões entre as medições de gasto ao nível do distrito escolar e as medições da equidade dos professores, (por exemplo, a competitividade do salário e a proporção de professores à alunos) e em particular, se a desigualdade em ‘acesso a educadores excelentes’ ao nível escolar é maior nos estados onde a desigualdade entre os distritos escolares é maior. Encontramos que a variação de gasto do distrito explica uma porcentagem das despesas pessoais escolares em 13 estados que é importante e relevante à política. Em muitos estados, incluindo Illinois e Nova York, existe uma relação quase de 1:1 entre a variação de gasto do distrito e a variação de gasto do sitio escolar. Em Califórnia, Illinois, Louisiana, Nova York, Ohio, Pensilvânia e Virginia, o gasto do distrito é associado positivamente com diferenciais competitivos salariais, salário meio docente e o números de docentes certificados por 100 alunos. Em cada um desses estados, índices distritais de pobreza são associados negativamente com diferenciais competitivos salariais, salário meio docente e o números de docentes certificados por cada 100 alunos. Como tal, a intervenção regulamentária sem mudanças substanciais no sistema de financiamento escolar estatal que resolva as desigualdades ao nível dos distritos, provavelmente vai conseguir poucos resultados. A política federal atual força as agencias estatais de educação para reportar e regular as desigualdades que emergem por causa dos sistemas de finançiamento escolares embora eles não têm influência direta sobre essas agencias. Nossa análise sugere que a administração teria mais sucesso em alcançar seus objetivos se intentasse resolver as disparidades no sistema de finançiamento escolar estatal, urgindo ás legislaturas estatais para financiar as escolas de forma equitativa e adequada, e continuando com o requisito que as provisões para a equidade de estado-ao-distrito se transmitam em equidade de distrito-á-escola.