Manter a mudança para a equidade racial através de ciclos de pesquisa
DOI:
https://doi.org/10.14507/epaa.26.3274Palavras-chave:
raça, equidade, política educacional, dados, investigação, ensino pós-secundário, mudança organizacionalResumo
Muitas políticas e iniciativas nacionais, estaduais e institucionais defendem a mudança no ensino superior por meio de formas estruturadas de uso de dados. O estudo de caso da “Old Main University” apresentado neste artigo mostra como os reformadores locais (n = 9) recorreram aos dados e ferramentas de uso de dados fornecidos por um projeto de pesquisa de ação de longo prazo implementado na universidade para avançar objetivos de equidade racial em sua universidade. A narrativa de casos utiliza a teoria da prática, a teoria da atividade histórica cultural (CHAT) e a pesquisa narrativa para ilustrar como os líderes administrativos e os docentes da Universidade Principal Antiga coordenaram seus esforços de maneira sustentada por meio de dois ciclos de atividades. pesquisa profissional que respondeu aos objetivos da política. Os resultados mostram que o uso de dados é produtivo para promover a equidade racial quando os dados e protocolos de uso de dados são usados de forma iterativa e na interação entre os profissionais que os utilizam para identificar desigualdades enraizadas em suas próprias práticas. Os resultados apóiam a conclusão de que, para sustentar os esforços de mudança como projetos de longo prazo (mesogenéticos), os formuladores de políticas e os reformadores locais devem redesenhar iterativamente ferramentas, práticas e políticas de dados para instituir mudanças nas práticas de trabalho cotidianas. (microgenética). Esse redesenho intencional tem o potencial de reestruturar as interações profissionais, manter a motivação e o aprendizado organizacional e aculturar os profissionais para a equidade como um padrão de prática.